quarta-feira, 29 de abril de 2009

you can't play on broken strings - but we can repair them.


Porque eu não preciso dizer nada além dessa imagem acima para você entender o quão importante é para mim. E não importa o que aconteça, come what may, I don't give a fuckin' damn, você é parte essencial da minha vida e de mim. Você é o chocolate do meu creme, o profiteroles do meu mousse de café, a Novak do meu Block, a mentira da minha verdade (e a verdade da minha mentira).

Você, Bárbara-Fuckin'-Müller, me conquistou de uma forma única - e talvez por isso que nós tenhamos nos tornado apenas amigos. E eu só tenho a dizer uma coisa: obrigado.

E tem coisas daqui que só você vai "hentender". Porque foram feitas para isso. Porque é almagemeanedade. E no fim, é isso que faz a vida valer a pena.

quinta-feira, 23 de abril de 2009

meu castelo.

Eu sempre me orgulhei de construir castelos de cartas. Dos melhores, maiores e mais sólidos possíveis. Duravam dias, meses, anos, parados e perfeitos, completamente intocáveis. Alguns tentavam derrubá-los, mas eu não deixava. Eles eram um orgulho para mim, quase que uma forma de provar a minha competência. Ver um castelo de cartas se desfazer seria o fim de algo que eu sempre prezei: minha capacidade de defesa.



Pois bem. Daí que um dia eu não estava olhando direito e veio um curioso infeliz e resolveu retirar uma carta do castelo. Um Ás de Ouros mal-posicionado. O que aconteceu? Adivinhem. Um doce para quem acertar. O castelo caiu completamente. Eu tentei, de todas as formas, reconstruí-lo, mas era em vão. Eu não teria mais aquele castelo, nem que eu quisesse. Agora, não passavam de ruínas.

O tempo passou. Mas eu não consegui reconstruir o castelo. Toda vez que eu tentei colocar as cartas no lugar, empilhá-las daquele jeito tão comum para mim, alguém passava e arranjava um jeito de derrubá-lo. Perdi meu castelo. E, de quebra, ainda ganhei uma pergunta: será que um dia eu vou conseguir reconstruí-lo? Mais importante, será que vale a pena reconstruí-lo? Mais importante ainda, será que um dia eu vou conseguir não ligar para o fato que as cartas estão completamente espalhadas no chão, bagunçadas e caóticas?

Resta a dúvida, Brasil.

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Por um mundo com potes mais quietos.

Então, licença Brasil, mas vou seguir o que minha cara amiga Bárbara (do blog A Invasão Bárbara, deliciosamente engraçado, favor dar um pulinho lá, leitor) fez no último post dela.

Se o pote está guardado na estante, favor não mexer nele. Sério. Se ele está na estante, é para ficar lá, por tempo indeterminado - sim e eu determino esse tempo, como dono do pote. Eu demorei para limpar o conteúdo, para arranjar o pote perfeito e até para escolher o melhor lugar nela, então ficar mexendo nele não está entre as melhores coisas a serem feitas. Quando mais sacodir, balançar e tentar abrir, pior vai ser o resultado final. Saca doce de leite, que azeda? Por aí. 

Sim, eu sei e você sabe, leitor, que a vontade de arrancar o lacre e comer tudo de uma vez só é grande. Mas a indigestão depois é foda. E quem já passou por isso sabe que não vale a pena. Então por mais apetitosos que aqueles chocolates possam parecer, não.coma. Esconda o pote atrás de outro pote (quase) tão gostoso quanto e finja que ele não existiu. Daqui a uns dias tudo pode mudar. Mas agora, deixa quieto. Páscoa, sabe? Já comi chocolate demais.

Beijos, Brasil. Beijos, alma gêmea.

terça-feira, 24 de março de 2009

o que é o foco no trabalho, não é mesmo, minha gente?

.Jamile diz:
Vc acha caminho das indias a novela mais chata ever?

pedro studart. diz:
acho. é o clone do clone, minha gente.

.Jamile diz:
Exato, aposto que metade do figurino dos figurantes é o mesmo

pedro studart. diz:
e aposto que tem nome repetido também

pedro studart. diz:
você viu ontem?

pedro studart. diz:
eu cada dia descubro outra bizarrice daquela novela.

pedro studart. diz:
Ontem mostrou o casamento e na Índia, quem vai abençoar o casamento de um casal são TRAVESTIS. Eu fiquei tipo "Q".

.Jamile diz:
Exatamente

.Jamile diz:
as pessoas são impuras

.Jamile diz:
tem casta e não sei mais o que

.Jamile diz:
mas travestis são legais

.Jamile diz:
são maneiros

pedro studart. diz:
travecos abençoando um casamento foi a little too much pra mim.

.Jamile diz:
que cultura é essa, meu pai!!!

pedro studart. diz:
E O PIOR. Eles vão na SUA FESTA. E VOCÊ PAGA PARA ELES TE ABENÇOAREM.

.Jamile diz:
Será que la um pai fica orgulhoso quando o filho vira e diz que quer ser traveco?

pedro studart. diz:
possível, né. Rico ele vai ficar.

pedro studart. diz:
"Oi, pai, quero ser médico!"
"Ah não, meu filho, seja traveco!"

.Jamile diz:
O que vai ter de traveco da Atlantica fazendo vaquinha pra se mudar pra India...

E vai dizer que falar mal da novela das 8, divagando sobre a bizarrice do roteiro da escritora não é MUITO mais legal que planilhas no excel?

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

now i'm back, back on the track again.

Depois da minha fuga repentina e das minhas pseudo-férias, estou de volta ao Rio, a minha casa, ao meu pc e aos meus stalkers tão queridos que têm um prazer inenarrável de fuçar meu blog (falido) e o blog de uma pessoa muito importante, aquela-que-não-deve-ser-nomeada.

Enfim. De volta, mas já com saudades dos meus (poucos) dias de carnaval =(

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

confeitaria.


Era uma vez um delicioso pote de profiteroles e um suculento mousse de café. Eles se encontraram na vitrine da confeitaria e a amizade foi instantânea. Logo, o pote de profiteroles derramava sua calda quente no mousse de café e o mousse de café partilhava seu aroma com o pote de profiteroles. Se tornaram grandes amigos, se apoiando até com o surgimento de bolos de chocolate fugitivas, brownies distantes e tortas de limão e pudins de leite enjoativos.

Mas então, eis que um desagradável olho-de-sogra surgiu na vitrine e resolveu que, por algum motivo desconhecido, não gostava do mousse de café. Oras, aquilo era um abuso. O pote de profiteroles tomou a guerra como se fosse sua e logo estava lançando bombas de creme no olho-de-sogra mau-caráter. A guerra não foi longa - mesmo porque, seria ridículo estender algo assim com um doce que ninguém quer.

Mas daí o olho-de-sogra surtou, apertou o botão vermelho e começou a fingir que nada havia acontecido, alegou insanidade temporária e agora acha que seu passado de safadeza e baixaria está esquecido.

Fool. Profiteroles e mousse de café ainda tem muito o que aprontar.

sábado, 14 de fevereiro de 2009

dando a cara à tapa.

Sinceramente? Postar anônimo um comentário falando mal dos outros? Francamente, hein. Jesus não aprova isso e vai confiscar seu crucifixo.

beijosnãomeprocura.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

chega. chega. chegaaaaaaaaaa.

Sério. Eu estou sendo levado à loucura por uns funcionários incompetentes de outras agências.

Explicarei através da metáfora das maçãs:


Era uma vez, uma central de maçãs. Maçãs de todos os tipos, vermelhas - as mais abundantes -, pretas, verdes-escuras, laranjas e verdes-claras - as mais raras. Um dos responsáveis pela central, que convenientemente chamaremos aqui de Pedro (quem eu? *cof*), Que pede ao seu macieiro, Douglas*, para mandar a quantidade de maçãs colhidas pela agência de colheita dele.

Douglas apresenta um relatório, mostrando 5 maçãs. Pedro acha estranho, pois, afinal, 5 maçãs era muito pouco. 5 maçãs era menos que a agência das maçãs-verdes havia colhido. A supervisora de Pedro, Vitória*, pergunta para Douglas: "5 maçãs, apenas? Temos que considerar as maçãs colhidas não apenas na nossa região, mas em todas".

Douglas insiste: "É exatamente o que eu mandei. 5 maçãs". Pedro, já se sentindo chato, não desiste: "Douglas, olhando seus relatórios pasados, dá para perceber que não são 5 maçãs. Você tem certeza que são apenas 5 maçãs contando a nossa região + as outras?"

Douglas, impassível, continua dizendo que sim. Nessa hora, Pedro perde a paciência, liga para ele e repete tudo que já havia sido dito. Quinze minutos de conversa depois... "ih, é, não contei as outras regiões, ops", diz Douglas.

Pedro desliga o telefone e começa a rugir. Porque sério, Brasil, isso só pode ser de sacanagem com a minha cara. Pode ir pedindo desculpas.

*Nomes mudados para preservar a identidade dos indivíduos

teste de gravidez?

Esqueçam qualquer teste de gravidez que vocês viram na farmácia nos últimos tempos. A nova moda é o Tarot do Dia. Nossa repórter, Bárbara Müller explica.


Barbara diz:
gente, essa semana tenho tirado todos os dias cartas no tarot do dia e tal

Barbara diz:
T O D A S falam pra eu esperar.

Barbara diz:
Eu to grávida. Só pode.

Barbara diz:
Em nove meses, o tarot pára de me falar isso.

de volta ao estúdio, é com você, Pedro.

Pedro diz:
Obrigado, Bárbara!

*Voz da repórter continua vazando para os telespectadores*

Barbara diz:

editor, posso pedir uma coisa?


Barbara diz:
põe um acento no PARA

Barbara diz:
é, eu sei que isso acabou

Barbara diz:
é, eu tenho TOC

Barbara diz:
eu e o rei

Barbara diz:
ele usa azul e eu coloco acentos.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

é cada uma, viu.

Sim, castelo de cartas, eu esqueci você. Sim, eu não ligo. Desculpaí, Brasil [/delíciaemalícia], toquei o foda-se.

Mas é cada uma que me aparece, viu. Ou melhor, é cada uma que aparece pros outros, viu.

morena diz:
TEVE BARRACO NO MEU BLOG

morena diz:

dilicinha

pedro. diz:

Danizinha disse...
Ah, não precisa se preocupar em lembrar, não, é só ver o link, porque foi assim que eu cheguei aqui.
Aliás, nós duas sabemos como você conseguiu o meu link para escrever aquele comentário non sense.
Não seja garota de recados de ninguém.
Que cada um lide com seus próprios problemas.
Beijinho, flor.

pedro. diz:
Quem é a recalcada?

morena diz:

uma puta.

pedro. diz:

Daniela Pereira
Sou alguém que procura obedecer a Jesus e me manter fiel à Sua Palavra. Peço bençãos para suas vidas.

pedro. diz:

NOTA-SE.

morena diz:

eu só obedeço boninho dentro do BBB e olhe lá

pedro. diz:

Sério, sou só eu ou isso grita? "OI MEU NOME É DANIELA E EU ME MASTURBO COM UM CRUCIFIXO, BJS"

tá, eu odeio postar piada minha, mas é por uma boa causa. Afinal, eu procuro obedecer a Jesus e me mantenho fiel à Sua Palavra de apedrejar os infiéis.